DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL ATRAVÉS DA FRANQUIA

Em princípio, se você está empregado, está em risco. De um modo geral, o risco é maior numa situação de emprego do que se você estiver tocando um negócio próprio

No entanto, existem fatores a ser considerados nesta declaração. Por exemplo, há vários tipos de negócios para vários tipos de personalidade. Acredita-se, também, que certas pessoas simplesmente não têm as aptidões e ambições que acendam o seu desejo de sucesso independente e, preferem a “segurança” de um trabalho assalariado. Outros fatores como o valor de investimento que você está disposto a arriscar e se sua esposa vai deixar, também entram em jogo.

Um emprego proporciona uma falsa sensação de segurança. Sustentamos a idéia de que somos bons em alguma coisa e que o mercado sempre necessita de pessoas com esses talentos. Resumindo, se essa empresa não me quiser mais, não terei muita dificuldade em ser contratado por outra.

Tudo em nossa sociedade aponta para um senso de controle de carreira pelos bons profissionais. É uma premissa ruim, pior ainda, é um auto-engano.

Na última década ficou demonstrado que a sua competência pode ser a razão menos importante para você ter segurança em seu emprego. Os motivos de demissão são, muitas vezes, variáveis sobre as quais você não tem controle dentro de sua organização.

Por outro lado, os empreendedores vivem com um sentido muito forte dos riscos que irão enfrentar. Eles têm a nítida percepção de que tem um controle maior sobre suas vidas. Seus desafios dizem respeito à forma como operam suas empresas e como decidem frente aos seus obstáculos.

Eles conhecem os seus riscos (condições de mercado – condições financeiras – perfis de recursos humanos) e desenvolvem um código de ação para enfrentá-los.

Se você trabalha para uma grande ou média empresa, já deve ter percebido que a estratégia por ela adotada está acima do seu compromisso com cargos e pessoas. Se você trabalha para uma pequena empresa, já deve ter sacado que é preciso que você a faça dar certo, para que ela lhe pague.

É tempo dos profissionais reconhecerem as verdadeiras batalhas que lutamos e que as perspectivas de uma franquia são menos assustadoras que o atual mercado de trabalho.

A parte triste de tudo isso, é que poucos farão a passagem de empregado a proprietário de empresa. Porém, sejamos otimistas, cada vez mais e mais ex-empregados tomarão em suas mãos o rumo de suas vidas. Ficou melhor para o encerramento?

Por Paulo R. Fernandes