quinta-feira, 20 de maio de 2010

ASSISTÊNCIA versus AUTOSSUFICIÊNCIA (Microfranchising)

Assistência, a prestação de socorro através da doação de alimentos, remédios, roupas, assistência médica, dinheiro e outros auxílios é uma solução de caráter temporário. É para ser usada em situações de desastres, tragédias da natureza, pobreza extrema e outras ocasiões importantes e urgentes. Todavia, se aplicada em caráter permanente, promoverá a dependência, transformando-se em assistencialismo.

A autossuficiência trabalha em formas para a redução/eliminação da pobreza. As ações que promovem a autossuficiência têm uma progressão lógica e compreendem 3 etapas:
1. Microcrédito - Ação de emprestar dinheiro aos pobres, ou seja, àqueles que não têm recursos para investir num pequeno negócio do qual já dispõem de know how.
2. Modelos de Negócios (Microfranching)- Disponibilizar modelos de negócios, de comprovados resultados, no tamanho correspondente aos micronegócios e microempresas.
3. Capacitação Profissional – Proporcionar treinamento e formação profissional aqueles que têm o desejo, mas não sabem como fazer, para que tenham sucesso em seus empreendimentos. Ajudar os que já estão operando a melhorar seus negócios.

A aplicação dos princípios de autossuficiência tem tirado milhares de pessoas da pobreza, colocando-as na posição de prover para suas famílias.

Espera-se de um governo que ele preste pronta assistência nas calamidades, desastres e pobreza extrema. Também é esperado que ele resista à tentação de transformar a assistência em assistencialismo que é um poderoso angariador de votos. É preciso que, tão logo as necessidades básicas das pessoas atingidas sejam satisfeitas, ele parta para a aplicação dos princípios de autossuficiênca.

Por Paulo R. Fernandes

terça-feira, 18 de maio de 2010

O CANDIDATO IDEAL À SUA FRANQUIA

Ocasionalmente, os franqueadores podem optar por adotar os serviços de uma empresa para recrutar e selecionar franqueados, mas geralmente esse trabalho é feito internamente. Sendo esse o caso, a primeira coisa a fazer é estabelecer o perfil do candidato ideal.

Qual é o conhecimento mínimo, as habilidades e o comportamento esperados. Isso feito, é preciso partir para os demais critérios. Entre eles:

1.Capacidade de investimento: Não importa quão qualificada a pessoa possa parecer, se ela não tem dinheiro, não perca o seu tempo nem o dela. Esta é a primeira pergunta que os franqueadores americanos fazem e que os brasileiros ficam constrangidos de fazer: “Tendes dinheiro?” Se a resposta for não, talvez, posso arrumar, a conversa termina ali. Esta deve ser uma questão de qualificação.
2.Conhecimento: Não necessariamente no setor de sua franquia, pois isso pode atrapalhar ao invés de ser uma vantagem, mas algum tipo de experiência em gerir seja negócio, seja pessoas. Se o candidato achar que já sabe tudo sobre o negócio, terá muitas dificuldades em aceitar as regras e direcionamento da franquia.
3.Habilidades: De vendas, de gerir pessoas, de relacionamento, empatia, de resolver problemas, entre outras específicas do seu negócio.
4.Comportamento/Atitude: Ele é uma pessoa proativa, positiva, gentil, alguém com quem você está disposto a ter um relacionamento mais próximo, pois isso será necessário, pelo menos, no início.

Antes, pois, de começar o processo, certifique-se de que tem um bom mecanismo de avaliação de desempenho, além de um claro instrumento de rescisão de contrato para que não fique preso a alguém inadequado para sua empresa.

Por Paulo R. Fernandes

sexta-feira, 14 de maio de 2010

COMO SABER SE A FRANQUIA QUE EU ESTOU CONSIDERANDO É UM BOM NEGÓCIO PARA MIM?

São inúmeras e inimagináveis as razões pelas quais as pessoas se decidem por uma franquia. Eis alguns relatos delas:

·        Não muito tempo depois que eu perdi meu emprego, um amigo me contou sobre essa franquia. Resolvi comprar uma, também.
·        Eu decidi que era hora de eu trabalhar para mim, não mais para os outros.
·        Um corretor de franquias me mostrou várias e eu gostei desta.
·        É o negócio mais quente do momento.
·        Meu pai me disse que era uma boa maneira de começar e me deu o dinheiro.
·        Eu tinha um dinheirinho guardado e decidi que agora era o momento.
·        Fui a uma feira de franquias. Havia muitos tipos de empresas exibindo seus negócios. Eu comecei a conversar com um franqueado, gostei do que ele falou e comprei uma.
·        Imagine outras...

Bem, essas são todas razões erradas para se escolher uma franquia. Na verdade, esses são gatilhos, são motivações iniciais, nunca a principal razão para se decidir por um negócio. Basear-se apenas nelas, significa colher, quase sempre, graves decepções.

Se você quiser evitar tornar-se uma estatística triste na história do franchising, há 3 coisas a considerar antes de qualquer decisão de negócios, seja de franquia ou não:

1. Você conhece o perfil de um franqueado de sucesso?

Você conhece os valores, habilidades e comportamentos de franqueados de sucesso? Ele não tem, necessariamente, as mesmas características de um bom empregado, por exemplo, ou um bom vice-presidente ou CEO. Mesmo que você tenha sido o empregado do ano, o executivo do ano, o professor do ano, não significa que você será, definitivamente, um franqueado de sucesso.
Curiosamente, a maioria dos franqueados de sucesso não sabe descrever como chegou lá. Aliás, pergunte a um homem de sucesso como ele o atingiu e prepare-se para ouvir teorizações superficiais, na maioria das vezes completamente desvinculadas das ações efetivas que o fizeram alcançar êxito.
O que fazer, então? A chave é construir você mesmo o perfil do franqueado de sucesso baseado em suas observações, entrevistas e pesquisas. Não é confiável perguntar a eles, não porque eles não queiram responder ou esconder o jogo, é que a maioria deles não sabe.

2.    Você possui o perfil de um franqueado de sucesso?

Você tem os valores, habilidades e os comportamentos de franqueados de sucesso? 
Imagine que você precisa convencer alguém que vai lhe emprestar o dinheiro para fazer o negócio. Como você provaria para ele que tem reais chances de sucesso. Escreva seus argumentos.

Qual o motivo, então, de ter esse cuidado? Grande parte dos franqueadores não se preocupa com seu perfil. Especialmente se a franquia estiver em seu início. Já ouviu falar dos primeiros dez? E dos primeiros cem? Nesse momento a preocupação deles é vender franquias e considerar perfis vai atrapalhar suas vendas.

3.    Será que o seu perfil corresponde ao perfil dos franqueados de sucesso no negócio que você pretende comprar?

Esta pergunta é a mais importante de todas.
Digamos que você tenha respondido sim, eu tenho. Bem, agora é que começa o processo de escolha e decisão.
É hora de responder se:
  • Você tem o capital necessário, incluindo taxa de franquia, instalações, estoque, capital de giro e reservas até atingir o ponto de equilíbrio?
  • Você dispõe de uma boa localização?
  • Você está disposto a dedicar o tempo necessário até seu negócio atingir a maturidade?
  • A franquia que você está avaliando tem uma boa marca, um bom conceito no mercado?
  • Como é o suporte que o franqueador dá ao franqueado?
  • Os gastos com marketing e publicidade são acessíveis e não comprometem seu faturamento e resultados?
  • Você tem afinidade com a atividade proposta.
  • O risco do negócio é baixo, moderado ou alto?
  • Você é capaz de administrar o risco sem se angustiar ou se desesperar?
  • Outras de ordem pessoal...

Ao considerar essas 3 variáveis você estará mais bem preparado para ser um bem sucedido dono de uma franquia, e mais longe de participar das estatísticas negativas do franchising.

Por Paulo R. Fernandes

terça-feira, 4 de maio de 2010

FRANQUAS DE BAIXO CUSTO ATRAEM A ATENÇÃO

Franquias de baixo custo estão atraindo cada vez mais e mais a atenção.
Elas são uma grande oportunidade para qualquer pessoa que quer ter o seu próprio negócio, mas não dispõe de muitos recursos financeiros.

Elas podem ser localizadas na própria casa (home business), podem ser móveis ou imóveis de dimensões mais reduzidas.

Elas permitem que as pessoas realizem seus sonhos e sigam suas paixões.
Muitas delas proporcionam liberdade, flexibilidade e permitem uma vida pessoal de mais qualidade.

Além disso, há uma redução dos riscos em função do menor valor do investimento, do não se aventurar sozinho em um novo negócio.

A marca, o Know How e o suporte, seja ele técnico ou publicitário, encurtam caminhos, diminuem o tempo de maturação do negócio.

Já há boas opções de franquias de baixo custo no Brasil. É necessário, porém, certificar-se de que é um negócio viável e com uma boa relação custo x benefício.

Por Paulo R. Fernandes